O Poeta.
Sou eu o poeta que de dores se aproveita.
Aquele que fala sem medo dos amores que ferem.
Aquele que mente quando lhe perguntam se são reais.
O que invoca em pleno silêncio o tocar das notas melódicas
das paixões.
E por fim morre na melodia embriagada de amor.
Na harmonia de um corpo sedutor .
E que quando a dor transcende a carne.
Mergulha em torpor.
Negando lhes o sentido.
Negando lhes a vida.
Que de nada servira.
E mesmo depois.
Ainda assim ama.
E se entrega.
B.M.
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