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domingo, 4 de outubro de 2015

Consciência.

Estava escuro quando um filete prateado brotou ao longe, não mais que um fiapo cintilante de luz, mais ainda assim muito diferente de tudo que conhecia.
E então percebi o corpo que se projetava oscilante, um passo depois do outro aproximando-se do brilho.
 Naqueles dias se quer imaginava que tudo mudaria, o vulto que vacilava no caminho era meu próprio corpo enquanto a voz latente, minha consciência. Adormecida e presa, agora libertava seus sons, sua vontade, o conhecimento me invadia não como mágica mais com a mesma avidez.
E esse conhecimento de fato pode ser chamado de luz,  não  verdade já que esta por se é relativa, mais essa luz, esse conhecimento que me trouxe das catacumbas nas quais definhava minha consciência recriou todo um universo dando-me poderes inimagináveis.


Mais por favor não se engane, e nem deixe que meus pensamentos o convençam, apenas abra seus olhos e busque a luz, encontre, não a verdade pois ele engana, mais sim ao próprio conhecimento, de se e de seu próprio universo.

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