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domingo, 9 de novembro de 2014

Estações.

Estações.
Um vento frio soprava em meus jardins.
Nas arvores as folhas chacoalhavam.
Ao menos as que não se renderam.
As ainda verdes e viçosas.
Que resistiram a mim que retorno.
Do outro lado da vida.
Mais é bom velas em seu galhos.
Me lembram ela.
Mas que besteira digo.
Se sou eu seu inimigo.
Que destrói suas paixões,
E trás mensagens frias aos corações.
Lembretes de guerras e batalhas.
Frias e mortais.
Ela por sua vez só lembra a paz.
e dela o toque quente de sol.
Brilha, ilumina como farol.
Como posso eu deseja-la?
Ama-la, ou tela.
Se sou filho de teu inimigo.
Eu sou outono... filho do inverno.
Ela primavera... filha do verão.
Caminhamos separados indo em direções opostas por nossos pais.
Caminhando separados somos leais.
Amo-a, sinto-a, e em segredo levo-a a salvo em meu coração.

B.M.

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