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sábado, 8 de novembro de 2014

A Palavra.

A Palavra.
A palavra que roça minha língua é antiga, a palavra que reside em meu peito selvagem. Vassala de tempos distintos, não sou partidário dos tiranos, tão pouco compartilho de suas crenças, desta religião de sangue só desejo a distancia, pois são esses mundanos destituídos de vergonha para ser selvagem .
 Sou eu homem de peito ancião, mesmo que minha carne pouco mais de vinte verões some, pois minha alma reside na antiga linhagem de meus devaneios, sei que ha muitos isso soara loucura de forma colérica ate, mais ha mim, isso pouco importa, meu tempo se foi antes de meu nascimento, perdendo-se nas brumas de antigos contos de cavalaria, heróis de armadura e corações valentes.

 Minha alma... essa não suportará outro destes tempos, eu oro para que quando findar minha existência, que quando transcorrem meus dias mundanos por fim,  minha alma galope por sobre as nuvens deste mundo infiel, para juntar-se a meus iguais, nos campos elísios. 

B.M.

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