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domingo, 4 de outubro de 2015

Tempestade.


O céu hoje é cinzento, como a lamina que me é apresentada pelo carrasco, turbulento e gélido soprou o vento e finas gotas de cristal alcançaram meu rosto, minha cúmplice "chuva", mirei o céu agradecido. “tens guardado, escondido minhas lágrimas, lhe sou grato”, pensava, quando um raio riscou o firmamento nebuloso, fazendo tremer o cadafalso, reverberando em meu peito, quando já achava não mais haver esperança.
Mais ela veio, traduzida num sussurro, um sopro no vento, três palavras apenas, curtas e simples, mais ricas que qualquer rei, mais belas que qualquer poesia, mais poderosas que qualquer exercito.

E por elas me rebelei, na esperança, e que se mesmo assim viesse a padecer, sob aquela tempestade, a revolta dos céus, ao menus, morreria lutando por ela, minha esperança, sussurrada pelo vento, na voz suave dela, tão distante, mais ainda assim tão próxima.

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